O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, diz não ver para a realização de um referendo para o atendimento a revisão constitucional. Dhlakama reage, desta forma, a análises de juristas que levantaram esta hipótese. "Não vejo aqui a força maior para haver um referendo. Tratou-se de uma negociação entre o governo e a oposição, neste caso a Renamo. Os juristas têm razão como juristas, mas não tem razão para se falar de referendo, não tem nada a ver com isto ", defendeu.
Sobre o modelo de eleição de governadores, presidentes do município e administradores discricionais, uma Renamo diz ter proposto que fosse por eleição direta, mas uma delegação do governo recusou.
"A Renamo semper defendeu o voto directo para os governadores, mesmo para os distritos e municípios. A Frelimo bateu com o pé que não queria e chegou a dizer, que se a Renamo continuar a insistir que a eleição direta dos candidatos, uma bancada maioritária da Frelimo na Assembleia da República receberia para. Foi muito difícil para mim, boicotar, permitir que tudo ficasse para trás só por questão da modalidade ", referiu, para depois, que não existe há sequer cabeças de lista.
Falou das competências dos governadores: "O governador eleito vai governa uma província. Terá poderes para nomear seu governo, que são os diretores da saúde, educação, agricultura, das pescas. Isto é da competência daquele que ganhou ".
Disse estar aberto a ideias para melhorar o acordo alcançado.
Dhlakama diz não ver para a realização de referendo
Reviewed by Zacarias Maputire
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fevereiro 09, 2018
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